Autor: 
Maria José Laiño
Director: 
Meta Elisabeth Zipser
Editorial/Institución editora: 
Universidade Federal de Santa Catarina
Ciudad: 
Santa Catarina
Año: 
2014
Tipo de publicación: 
Tesis
Tipo de tesis: 
Tesis doctorales
Materias de especialidad: 
Descripción: 

Já faz algum tempo que a tradução tem seu uso estigmatizado em aulas de língua estrangeira. Na maioria das vezes é usada apenas como último recurso para sanar a dúvida de um aluno, deixando no docente uma sensação de frustração pelo seu desgaste ao tentar explicar em língua estrangeira (LE). No entanto, faz parte do processo de aprendizagem da LE a comparação do novo conhecimento (língua estrangeira) com aquele que o aluno já conhece (língua materna), e a tradução acaba por se tornar um caminho inerente a esse processo. A recusa em usar a tradução como uma ferramenta de ensino pode estar vinculada à forma como foi trabalhada no Método Gramática e Tradução (MGT), onde esta era explorada a partir de um conceito equivalencista, em que cada termo tinha um correspondente que advinha de listas de palavras que deveriam ser memorizadas pelos alunos, não levando em consideração diversos fatores como a variação linguística, o contexto situacional e a própria criatividade do estudante. Nos métodos conseguintes, a tradução ganhava ainda menos espaço, sendo quase que anulada sob o julgamento de não favorecer um real aprendizado de uma língua estrangeira. Posto isso, e levando em consideração que a tradução faz parte do processo de aprendizagem de uma LE e que pode auxiliar o desenvolvimento das quatro habilidades (compreensão e produção oral e escrita), aqui apresentamos uma proposta de incorporar exercícios tradutórios em sala de aula. Baseando-nos em Christiane Nord (2010) e Daniel Cassany (2010), apresentamos uma proposta de sequência didática, na qual o processo tradutório tem papel central. Para embasar a proposta, nos espelhamos no conceito linguístico de Mikhail Bakhtin (2010a; 2010b), o qual afirma que nos comunicamos a partir de diferentes gêneros discursivos e que sempre o fazemos de forma dialógica, ou seja, sempre há uma intenção e um leitor/interlocutor em prospecção. Por acreditar que a publicidade é um gênero que clama por compartilhamento cultural e por entend


Correo electrónico: 
16/06/2016 Publicaciones