Convocante:
Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa
Tipo de convocatoria:
Contribuciones (call for papers)
Fecha límite de solicitud:
Martes, 31 octubre, 2017
Descripción:
2-3 July 2018
Serão privilegiados os seguintes tópicos:
- Mundovisões, crenças, sonhos e imaginação religiosa. Como é que os escravizados viam o mundo? Quais foram os seus entendimentos da transcendência e da alteridade? O que é que eles entendiam por religião? Quais eram as suas utopias e distopias?
- Medos, ansiedades e práticas religiosas. A viagem transatlântica foi, no geral, uma experiência traumática, já que muitas pessoas morreram durante o percurso. Viagens de outros e para outros lugares podiam ter o mesmo impacto. Como é que estas pessoas lidaram com essa experiência? Como é que os sobreviventes experienciaram a memória da passagem? Que práticas tranquilizavam as suas ansiedades? Qual foi o papel das instituições religiosas – católicas, nomeadamente ‒ enquanto meio de lidar com essas e outras ansiedades?
- Percepções de si-mesmo, afetividades, identidades sociais, hierarquias sociais internas. Frequentemente, os escravizados não se auto-percepcionavam apenas como "escravos". Como é que se viram em diferentes contextos? Como é que interagiram com as pessoas livres? Como é que as micro-sociedades de escravizados operaram? Quais foram as hierarquias sociais internas aos grupos escravizados?
- Formas de resistência dos escravizados. Nesta conferência gostaríamos de abordar o tema, amplamente estudado, da resistência e das revoltas de pessoas escravizadas, não a partir dos seus impactos, mas considerando, sobretudo, a experiência do escravizado e a sua consciência da resistência, tanto na vida quotidiana, como em revoltas abertas.
- Libertos e trabalho forçado. O objetivo é entender as experiências dos escravizados que foram libertados, mantendo, porém, modos de vida semelhantes aos da escravidão, nomeadamente por estarem envolvidos em situações de trabalho forçado.
Working languages: English, Portuguese; Spanish
Serão privilegiados os seguintes tópicos:
- Mundovisões, crenças, sonhos e imaginação religiosa. Como é que os escravizados viam o mundo? Quais foram os seus entendimentos da transcendência e da alteridade? O que é que eles entendiam por religião? Quais eram as suas utopias e distopias?
- Medos, ansiedades e práticas religiosas. A viagem transatlântica foi, no geral, uma experiência traumática, já que muitas pessoas morreram durante o percurso. Viagens de outros e para outros lugares podiam ter o mesmo impacto. Como é que estas pessoas lidaram com essa experiência? Como é que os sobreviventes experienciaram a memória da passagem? Que práticas tranquilizavam as suas ansiedades? Qual foi o papel das instituições religiosas – católicas, nomeadamente ‒ enquanto meio de lidar com essas e outras ansiedades?
- Percepções de si-mesmo, afetividades, identidades sociais, hierarquias sociais internas. Frequentemente, os escravizados não se auto-percepcionavam apenas como "escravos". Como é que se viram em diferentes contextos? Como é que interagiram com as pessoas livres? Como é que as micro-sociedades de escravizados operaram? Quais foram as hierarquias sociais internas aos grupos escravizados?
- Formas de resistência dos escravizados. Nesta conferência gostaríamos de abordar o tema, amplamente estudado, da resistência e das revoltas de pessoas escravizadas, não a partir dos seus impactos, mas considerando, sobretudo, a experiência do escravizado e a sua consciência da resistência, tanto na vida quotidiana, como em revoltas abertas.
- Libertos e trabalho forçado. O objetivo é entender as experiências dos escravizados que foram libertados, mantendo, porém, modos de vida semelhantes aos da escravidão, nomeadamente por estarem envolvidos em situações de trabalho forçado.
Working languages: English, Portuguese; Spanish
País:
Portugal
Dirección postal completa:
Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa
Correo electrónico:
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